(Hoje acordei permeado de um sentimento de grandeza. Por isso vim aqui, escondido, usar o notebook que esqueceram no chão para escrever sobre temas grandiosos. Grandes como a humanidade, como a natureza de tudo o que é humano. E cheguei a conclusão que há muito de irracional na racionalidade humana. As vezes vocês se parecem muito mais comigo do que eu com vocês. Engraçado, quero rir e não sei como. Mas estamos aqui, no mesmo mundo (ou no mesmo barco, para ficar metaforicamente mais interessante e acessível), e portanto sujeitos às mesmas conseqüências desta irracionalidade que partilhamos. Escravos eternos dos nossos instintos)
O que sinto eu neste momento?
Seria vontade de escrever sobre um motivo grandioso, guerras, crises?
Ou mais me importa o que se trava nos limites do meu ser?
Há alguma coisa além destes limites tênues, subjetivos?
As pessoas continuarão morrendo e se matando pelos motivos mais pífios. E meu assombro com o mundo se esvai a cada gota de sangue que se derrama.
Somos animais.
Todos nós, cachorros e humanos, não passamos disto.
Não podemos negar nossa natureza irracional, instintiva.
Queremos poder.
Queremos poder mais.
Queremos ser o macho alfa do bando.
A paz, a igualdade e todo o sonho do conceito de “bem comum” existe, e é praticado, de acordo com os interesses, aliás, na medida direta dos interesses de quem detém o comando.
Se é bom a eles, aos poucos que mandam, e se não ameaça o status quo, o establishment, é bom pra todos.
O tal "bem comum" é um oligarca.
E a história continuará a ser contada pelos vencedores.
Pois quem morre não pode mais falar.
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